Então é 2020!
- Claudio TA Carneiro
- 25 de dez. de 2019
- 2 min de leitura

Aqui estamos nós. Esperanças renovadas. Lutas travadas. Discussões. Renovações. Despedidas. Alegrias e tristezas.
Apesar da classe dirigente atrasada, exceções a poucos, dentre os quais Moro se destaca, acreditamos num 2020 melhor. Há fundadas convicções para tal: bem à brasileira fizemos a complexa lição de casa, passando por recessão, desemprego, manifestações, prisões numa profunda catarse.
Atravessamos o rubicão numa ainda precária embarcação onde restam passageiros inconvictos. Nos livramos do mal maior ao assumir um risco de mal ainda não totalmente delimitado.
As futuras eleições presidenciais de 2022 serão chave no processo de consolidar a moralização e institunalizar o combate à corrupção e punição dos envolvidos, possibilitando devolver o País à normalidade de sua vida e à operação dos legítimos cidadãos de bem.
Temos pressa, perdemos muito tempo e recursos visando virar essa página centrando as ações no que de fato interessa: a modernização de metodologias e processos visando adaptar-se às novas tecnologias entrantes.
A recente entrevista ao “Roda-Viva” e o sucesso do livro “Sapiens”, de “Yuval Harari”, comprovam a urgência dos temas e a necessidade de posicionarmos o País para esse futuro próximo.
Novas tecnologias como IoT, Machine Learn, dentre outras, prenunciam o uso crescente de algoritmos no dia-dia de cada um de nós, facilitando a obtenção de informações, automatizando dispositivos, por um lado, e ameaçando revolucionar a relação de trabalho por outro. Urge compreendermos e absorvermos o assunto, amplamente.
Novos marcos-regulatórios são, sem dúvida, necessários. O usuário encontra-se completamente envolvido pela lógica das redes e vive à mercê de um amplo e pesado bombardeio de algoritmos variados.
Ao longo deste século, cuja primeira década já transpusemos, ocorrerão mudanças profundas na nossa inter-relação orquestradas pelas “novas tecnologias”. Talvez assistamos o fim do emprego formal e até da moeda física, da escrita cursiva, de veículos de comunicação físicos, sem esquecer de identificar a profunda influência na atividade médica que se pronuncia. A medicina tecnológica e o uso extensivo de algoritmos vão revolucionar o diagnóstico médico.
Finalmente, cabe indagar, se tal exposição invasiva aos algoritmos das novos tecnologias pouparão o “Ser-Humano”ou se nos aguarda o advento de um novo “homem” nos meados do século. Qual será nosso papel?
Preparemo-nos, pois.
Feliz 2020 se puder!
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